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O mal-estar é um chamado
O texto a seguir descreve o modo como um jovem descobriu em seus sintomas de ansiedade uma oportunidade de redirecionar sua vida. No início de nossas conversas, ele entendia sua insônia e ansiedade como resultados de uma experiência que havia vivido. Posteriormente, descobriu que seus sintomas vinham do que ainda não havia acontecido e poderia vir a acontecer, ou seja, de possibilidades futuras. Seus sintomas deixaram de ser entendidos como meros resultados de algo passado
11 de nov.22 min de leitura


Em busca de si mesmo
Em Busca De Si Mesmo O texto descreve alguns momentos cruciais do primeiro ano de psicoterapia de Reinaldo, revelando um processo de renascimento do jovem. Esses momentos foram viabilizados pelo ganho gradual de confiança na sua capacidade de reconhecer seus sentimentos e compreender suas próprias experiências ao longo do processo. Reinaldo encontrava-se extremamente apático e passivo diante da própria vida. Através da terapia, inicia uma jornada de autoconhecimento, aprox
11 de nov.14 min de leitura


Fé, menina
Certa vez, o entrevistador Bial perguntou à Gabriela Medeiros, atriz e mulher trans, o que é ser mulher. Ela não soube responder. Eu, mulher cis, que me considero muito mulher, e nunca fui chegada a saltos, maquiagem, acessórios ou bonecas, também não saberia definir. Por que a transição de gênero, um caminho tão espinhoso, faz com que tantos homens e mulheres trans sintam-se mais verdadeiros e de acordo consigo mesmos? Obviamente, conceitos de gênero variam de acordo com épo
22 de out.3 min de leitura


A compulsão de Tereza
No início de um processo de psicoterapia perguntei a uma cliente se ela tinha alguma ideia do que poderia dizer ou significar sua compulsão e lembrei do filme O Sexto Sentido . Na película um menino é atormentado por mortos que falam consigo. Podemos comparar os fantasmas do filme a sintomas emocionais/comportamentais (compulsões, ansiedade, desânimo...). Primeiramente, o protagonista assustado quer apenas livrar-se dos fantasmas. Porém, posteriormente, com a coragem que a vi
7 de out. de 20243 min de leitura


SOBRE A SÉRIE BABY REINDEER
Assisti à arrebatadora série Baby Reindeer. Nos primeiros capítulos pensei: “Não… A história não irá na direção de culpabilização da vítima, não, por favor... O abusador é sempre o culpado e ponto final.". Quando estava prestes a desistir da série com excelentes recomendações, percebi: Obviamente o abusador é sempre culpado, mas essa história vai muito além disso e pensei, ou melhor, senti: “Sim… A vítima precisava, loucamente, compreender o que dela havia nas relações abusi
20 de set. de 20244 min de leitura


Ei, psiu!
Carlos chegou ao consultório com insônia e sintomas de ansiedade. Constantemente queixava-se da desatenção e descuido da sua esposa e filhos para consigo, o que aumentava a distância entre eles. M encionou ter sentido um desamparo parecido quando era criança e afirmou em tom inocente "mas já passou, não sou de chorar sobre o leite derramado". Suas experiências infantis de desamparado voltavam nas sessões e incomodava-o perceber o tamanho da mágoa que ainda sentia ao recor
12 de abr. de 20202 min de leitura


A aventura do cuidado
No dia 3 de outubro de 2013, foi publicada uma reportagem, na capa do caderno Ciência do Jornal Folha de São Paulo , sobre uma empresa...
11 de abr. de 20202 min de leitura


Homens ou ratos?
Era o ano de 2013, ouvi no rádio a reportagem sobre o laudo psiquiátrico de Marcelo Pesseghini, menino que matou os pais e, em seguida, suicidou-se. O diagnóstico concluíra: "A falta de oxigenação no cérebro, em uma cirurgia que fez aos dois anos de idade, somada à influência de jogos eletrônicos violentos levaram o menino aos delírios que desencadearam a tragédia”. Que?! Aumentei o volume. Fico um tanto envergonhada ao ver a psiquiatria e a psicologia tentando reduzir co
9 de abr. de 20202 min de leitura


TOC TOC, tem alguém aí?
Acabei de assistir novamente ao clássico Melhor é impossível , filme de James L. Brooks com Jack Nicholson. À primeira vista, o filme aborda com humor e leveza o TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo. Mais atentamente, entretanto, percebemos que o filme trata (nos dois significados da palavra) de todos nós, pois demonstra como nosso envolvimento com alguém, alguma atividade, com o mundo, pode empurrar-nos para além do que acreditávamos ser. Um dos rituais do protagonista era
8 de abr. de 20201 min de leitura


O amanhã
Parei no semáforo. Pelo retrovisor do carro vejo meus filhos, gêmeos de sete anos, olhando fixamente um morador de rua tendo uma alucinação, discutindo com o ar. _ Mãe, por que aquele homem está falando sozinho? _ Porque ele é meio doido. _ Por que ele é meio doido? Eu já havia entendido que essa era a primeira pergunta, mas... _ Hum... porque isso às vezes acontece. Uma pessoa deixa de ser entendida, começa a ver e escutar o que os outros não escutam... _ Mas ass
8 de abr. de 20204 min de leitura
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